E eis que chega mais um teaser trailer de Kick-Ass, desta vez acerca da personagem Hit-Girl. Apesar de ser fã da banda desenhada, sinto-me um bocado frustado porque desde que o filme foi anunciado que os livros deixaram de sair, ou seja, mesmo quem leia não faz ideia da parte final do filme, uma vez que os sete magros volumes da séries não dão conclusão à história… Anyway, se quiseres ver o trailer, cliquem aqui em ler mais, porque se pusesse aqui o trailer, deformava-me o template todo. Ah, é verdade, o trailer é red band, o que significa que “Se fores mariquinhas, não cliques!“
Category: Cinema (Page 18 of 26)
Family Guy é uma série que começou com grande pujança, tomates negros e uma atitude “in your face” que só teve interesse até se perceber que era sempre o mesmo episódio todos as vezes, com a fórmula a ser requentada e a quase ausência total de narrativa entremeada com as sequências de paródia ao universo hollywoodiano e à cultura pop em geral (versão anglo americana autista). Eu ainda a vejo na Fox, é certo, mas sinto-me envergonhado de o admitir. Há 2 ou 3 anos eles refizeram na totalidade o primeiro Star Wars, quase plano a plano, e confesso que gostei. Gostei tanto que até tenho o DVD legal, pago e tudo. Não era novidade, o Robot Chicken já o tinha feito, mas o 2 em 1 de rever Star Wars na totalidade decorado pelo Family Guy fez-me sentir um aconchego temporário, como tudo o que não desilude. Agora repetem a dose ao reinventar The Empire Strikes Back.
Boa tarde. A efeméride idiota que hoje se celebra é o “Fim de Semana Zombie”. Como tal vamos abordar a temática zombie em várias frentes, começando pelo cinema, onde falaremos animadamente do pouco convencional Fido, filme de zombies que é uma crítica à escravatura e à exploração ilegal de emigrantes, além de ser uma engraçada fonte de simbologia sanguinária e carnificina em geral. Depois disso será abordada a temática zombie na banda desenhada e na música com o qualidade a que vos habituei… Nenhuma! E não, não falarei do “Zombie” dos Cranberries porque não sou uma pessoa emocional e não estou a atravessar nenhum ciclo mestrual…
Muito se fala de um filme ser do estilo “Domingo à Tarde” ou de ter grande potencial de “Filme de Domingo à Tarde”. Mas afinal o que é um filme de domingo à tarde? O que faz esta específica janela temporal ter características tão bem definidas que até os seus parâmetros de entretenimento são standartizados? Porque é que um filme passa a ser infernalmente hediondo depois de ter sido arrastado pelas lamaçais da infâmia por uma estação de televisão a um domingo à tarde? E mais importante ainda: porque é que nunca nos lembramos de nenhum filme que passa a um domingo à tarde, mas apenas de um aglomerado de imagens que piscam incessantemente na zona mais negra das nossas memórias, como um sentimento parasita ou uma emoção cancerígena?
Não são raras as vezes em que ouço a frase “Epá, cada um gosta do que gosta e isso não se discute..”. Mas a verdade é que os gostos discutem-se e às vezes há gostos que deveriam ser usados a nível psiquiátrico para determinar o grau de atraso mental de que determinada pessoa tem. Delirar com filmes de Will Ferrell seria equivalente a acertar recursivamente com um gelado na testa ou a tentar desenhar a Mona Lisa com a própria merda ainda fumegante.
Preferia ter alugado um porno brasileiro… Errrr… Eu disse isto? Peço imensa desculpa. Eu tenho um problema grave, para o qual estou a ser tratado, em que por vezes escrevo o que devia pensar e penso o que devia escrever. Perdão, vou começar de novo. Bem, agora é que é….
Lembram-se de vos ter falado de Kickass há uns tempos atrás? Pois aqui está o primeiro teaser trailer. À primeira vista parece-me bem fiel ao original. Enjoy.
É certo que os franceses têm uma boa cinematografia, capaz de rivalizar em termos de bilheteira com a anglo-saxónica caso lhe fosse dado o mesmo protagonismo mediático. Mas é também certo que por vezes as suas comédias falham miseravelmente. Não no sentido de falhar na bilheteira, mas no sentido de serem tão engraçadas como lavar uma hemorróida ensanguentada com meio litro de álcool etílico.
Poderá haver uma intro de um filme mais perfeita do que ter a música dos Metallica “From Whom The Bells Tolls” como banda sonora enquanto exércitos de mortos vivos chacinam violentamente incautos transeuntes, quer por meio da típica dentada no pescoço, quer pelo não menos comum arrancamento de tripas e seu posterior derramamento na via pública? E tudo isto no mais cristalino super slow motion de alta definição?
Fernando Fragata é um tipo obcecado pelos EUA. Tão obcecado que até foi para lá morar. No seu currículo tem já alguns filmes de algum impacto comercial em Portugal. Foi o realizador do mui badalado Sorte Nula, filme que decepcionou apesar de todo o hype que o envolveu. Foda-se, eu até lhe fiz uma entrevista sacada a ferros por causa do preconceito do nome “Cinema Xunga”. Tssc, tssc… Onde ia? Ah, obcecado… Bem, e então resolveu dar um estilo mais americanado (vertente acção) à sua cinematografia. Coisa que nem sempre resulta, mas neste Pulsação Zero é uma maravilha de se ver.
O vírus das vacas loucas sofre uma mutação e é passada para a raça humana através de uma vaca enraivecida e diabólica. Dois turistas perdem-se na Irlanda rural e, num bizarro acidente, acabam por se encontrar rodeados de zombies. Cabe a Desmond, o coveiro local, ajudar a bela Helena numa luta de morte ou… morte. Mas sobreviver no campo infestado de zombies não é fácil, pior ainda quando um exército de vacas zombie (loucas, of course) ameaça encurtar substancialmente a vida aos nossos amigos. Conseguirão eles escapar a esta situação complicada? O que é que isso interessa? Desde que haja carnificina zombie de série B, numa produção quase caseira, recheada de humor negro!…
Sou grande fã de Tim Burton. Conheço praticamente tudo criado por este homem, incluindo Vincent e Frankenweenie. Sou daquelas pessoas que repreende um ou outro incauto cinéfilo que inclui “Nightmare Before Christmas” na lista de filmes realizados por Burton. Erro fatal! Não morri de amores por Sleepy Hollow, detestei Planet of the Apes. Sou imune a Edward Scissorhands de onde apenas tenho alguma afeição pelo visual estilizado pink suburbia. Os meus preferidos são Big Fish, Beetlejuice, Corpse Bride e Ed Wood. Sweeney Todd não me aquece nem arrefece. Do que eu não sou fã é de musicais. Detesto prosa cantada e só tolero tal artifício narrativo em South Park: Bigger, Longer and Uncut…
Para todos os filhos (e enteados) de Coimbra, para quem os anos 90 foram anos de iniciação a práticas bizarras, exploração cultural e sexual, orgias musicais lideradas pela omnipresente RUC (e seus associados) e algum tempo livre para tentar acabar o curso, eis que nos chega um documentário para que possamos mostrar aos nossos filhos como era Coimbra nos nossos tempos de estudante. Ainda não vi, e nem sei como o posso ver, mas estou bastante curioso. Sim, porque eu também sou um filho da Cave das Químicas…
Infelizmente, todos nós sabemos a anatomia de um filme de gaja, pois temos que o gramar ocasionalmente para preservar a harmonia conjugal. Mas o filme de gajo? Existe filme de gajo? Existe sim, e é em Crank 2 que este conceito atinge um novo patamar: violência desmesurada, sexo gratuito, perseguições diabólicas, o mais profundo desprezo pelas leis de Newton, sangue aos baldes, montagem rápida, bordoada de três em pipa, um herói duro como o aço capaz de resistir a uma queda de um helicóptero.Tendo todas as características para ser um mau filme, acaba por ser estranhamento apelativo e está cientificamente comprovado que faz os testículos mais negros.
O Cinema Xunga é (provavelmente) o primeiro blog de cinema a oferecer uma revista de banda desenhada. Trata-se do número 9 da colecção Caminho das Estrelas, editada em 1978. A seguir já vos explico como podem adquirir e ver a revista.
Quem nunca comprou para o seu filho (ou sobrinho ou criança genérica) o Hercules ou Pocahontas e só depois percebeu que é um clone barato feito algures num país oriental? Quem nunca alugou, comprou ou assistiu a um filme que se parece em tudo com outro que já vimos, mas na realidade é de extremo baixo orçamento e só é distribuído porque vai montado na publicidade que o original fez? Toda a gente… Hoje quero-vos falar do fenómeno da contrafacção cinematográfica. É uma situação que ocorre a cada vez que há um filme ainda em formato teaser, com um ano um mais de pré-publicidade ou hype mediática. Os exemplos que vos trago são Transmorphers, Snakes on a Train e Monster. Não vi nenhum deles, mas penso que o obrigatório trailerzinho do youtube é auto-explicativo.
Num país tão rico em charcutaria e em que a gastronomia atingiu picos da genialidade sem precedentes com as papas de sarrabulho ou as tripas à moda do Porto, muito me admiro de não haver ainda um torture porn tuga. E com o incentivo que traria à industria da transformação de carnes estou até a cheirar um gordo incentivo ICAM para este projecto.
No apogeu do VHS, todos tínhamos que nos inscrever nos clubes de vídeo para ver qualquer coisa nos nossos magnetoscópios novinhos em folha. Era preciso pagar jóia e não era barata. Vivia-se o tempo dos clubes de vídeo de cassete pirata (que funcionavam às claras), o tempo da secção Beta (tribo que degenerou no clã dos Macintosh) e do tempo em que houve regozijo nacional quando a RTP passou o primeiro Rambo. As cassetes de vídeo tinham um cheiro especial e eram caras. BASF e TDK eram marcas apenas acessíveis a bolsas mais abonadas. Tempos mágicos. Todos tínhamos um mapa mental da disposição das prateleiras. Um dos títulos que se alugavam primeiro era Mad Max 1 (porque havia o 2, que era para alugar no próximo fim de semana). O tempo de filmes de ultra-violência pós apocalíptica, em que a fraca qualidade passava incólume. Que diabos, se alugávamos Gente Gira e Deuses Devem Estar Loucos, porque não alugar Salteadores de Atlantis ou A Batalha do Bronx? E já agora, levar mais uma vez uma cópia de She, A Raínha da Guerra e do Amor e Desaparecido em Combate 2.
Começou ontem no canal americano ABC o remake da mítica série dos anos 80. Vista hoje em dia, a série original é de arrepiar os cabelos de tão má, mas na altura não se falava de outra coisa no recreio da escola. Não sou grande adepto dos chorões dos anos 80, o que passou, passou. E como tal parece-me que este remake não vem acrescentar muito ao legado deixado pela original. Mas eu vou ver, como cabrão hipócrita que sou… Deixo-vos com os posters internacionais e com o trailer.
Antes de começar quero aqui cimentar alguns conceitos. Filme de gaja: é uma matriz única sob a qual milhares de filmes são produzidos. Um casal improvável apaixona-se e quando tudo parece correr bem a gaja descobre que ele usou um estratagema desonesto para a conquistar, separam-se, ele chora à chuva com uma balada de hardrock e depois tem que ir a correr para o aeroporto para a apanhar antes de ela embarcar num vôo para não mais voltar. Casamento. Buddy Movie: é um tipo de filme em que dois amigos fazem tropelias ao estilo Tom Sawyer século XXI (ou XX). Bromance: é uma mistura dos conceitos anteriores em que o conceito Buddy movie é aplicado à matriz Filme de gaja em que a suposta piada está na fina linha que separa a panasquice da profunda amizade…
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