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Tag: opinião (Page 7 of 9)

Sleeper (1973)

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Sleeper é uma genial incursão de Woody Allen na ficção científica. Passado no ano 2173 recebeu o ignóbil título português de “O herói do ano 2000”, uma falha de aproximadamente 173 anos que se deve ao facto de nenhuma das pessoas envolvida na tradução do título ter visto o filme. É o filme que Woody Allen fez no ano em que eu nasci e tem as lendárias cenas do Orgasmatron, as Orbs (droga do futuro) e uma luta épica com uma banana e um espargo gigante, isto enquanto o mundo é governado por um nariz…

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Bride Wars (2009)

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Haverá limite para a badalhoquice? Não me parece. Reparei ontem na existência de um CD novo da Rosinha chamado “Levo no Pacote”. A Rosinha, para quem não sabe, é uma espécie de Quim Barreiros feminina, cuja principal diferença é que enquanto o Quim Barreiros provoca nos idosos vontade de beber vinho, a Rosinha incha-lhes o pau. Um amigo meu falava-me um dia destes que a melhor maneira de acabar com ela seria inutilizar a sua mais valia. “Como?“, perguntei eu. “Enchendo-lhe o cu de cimento como fizeram em Chernobil“.

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Singles (1992)

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Ainda um dia destes falei aqui de um fenómeno típico dos anos 90, que eram filmes com bandas sonoras tão avassaladoras que levavam maralhais de gente sem sequer saber que filme era, mas com conhecimento da sua afamada banda sonora. Tank Girl foi disso exemplo. Também, assim de repente, me lembro de Judgement Night, Spawn e Singles. Estes último um realização de Cameron Crowe que soube mugir a vaca do grunge na sua época aurea, servindo-nos um banda sonoro mítica com um filmeco tão tépido quanto inócuo. Confesso que só fui ver este filme por causa de um cameo de 10 segundos de Eddie Vedder e que nem liguei muito à banda sonora porque já a tinha em cassete (crómio da BASF). Continue reading

Top 10 de filmes com porcos

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1 – Snatch (2000)
2 – Spirited Away (2002) – A viagem de Chihiro
3 – Butcher Boy, The (1997)
4 – Muppets From Space (1999)
5 – Lord of the Flies (1963)
6 – Space Truckers (1996)
7 – Babe (1995)
8 – Mad Max Beyond Thunderdome (1985)
9 – Chona, la puerca asesina (1990)
10 – Espírito de Porco (1957)

:: Notas ::
– Prémio especial do júri para Space Truckers, onde os porcos eram quadrados (cúbicos, vá!) para serem transportados em gigantescos camiões espaciais. O filme era tão mau que esqueci-me de tudo menos dos porcos…
Chona, la puerca asesina é uma curta metragem que nunca encontrei (mas tentei). Ainda não vi, mas parece que é a história de uma porca que bebe um líquido radioactivo e entra numa onda de serial killer. O típico filme de animais que bebem líquido radioactivo…
– O número 10 da lista, Espírito de Porco, nunca vi nem sei o que é, mas como só me lembrei de 9 títulos e era um top 10, tive que procurar. Nunca se ouviu falar de um top 9…

(EDIT)
Gato Preto, Gato Branco (1998) – Um porco consome um automóvel duranto o filme.

Angels and Demons (2009)

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De Meruge a Sameice, Portugal inteiro fala de Anjos e Demónios. Seja porque leram, viram, ouviram falar qualquer coisa ou porque simplesmente agarram opiniões por osmose, todos lhe enumeram religiosamente os defeitos. Quando o realmente mau Código DaVinci apareceu, a opinião geral foi um “humm!” (com a boca de lado, como quem espera que outros falem primeiro). Desta vez que a sequela (prequela, merdela) é apenas um normal filme mau, atiram-se todos ao ar como se estivessem à espera de alguma coisa de jeito.

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Arte de Roubar (2008)

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Em Portugal há décadas que se procura a fórmula do sucesso internacional. Frequentemente se apregoa prematuramente a eminência do reconhecimento da genialidade lusitana, seja cinema, música ou outras artes. Tal é o desespero pela fórmula milagrosa que os nossos produtores disparam em todas as direcções sempre com o papo inchado de superioridade e pedantismo e sempre desaguando nas fétidas águas do esquecimento. Todo este estrabuchar de desânimo e este clamor por atenção faz com que só existam em Portugal alguns filmes bons, filmes transparentes (que passam despercebidos) e depois uma enorme gama de categorias de filmes maus, desde o hilariante involuntário ao perfeitamente idiota sem nexo, passando pelos políciais com cheiro a sexo e rata badalhoca, o falhado aspirante à candidatura a Oscar ou a indiscritível posta de inocuidade deslavada que Manoel de Oliveira cospe anualmente.

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Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008)

Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008) Canadá, aquele país semi transparente que vive na sombra dos Estados Unidos da América e que sofre quase sempre do síndrome de associação com o vizinho de baixo, normalmente em coisas más. Mas este é um país diferente, que além do man-child Tom Green tem também um sentido de humor proprietário  limitado às suas fronteiras internas. Freezer Burn é um filme que arranca gargalhadas de 10 em 10 segundos no país natal e aqui entre nós tem tanta piada como o episódio piloto do “Eu Show Nico”.

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Cavalcade of Cartoon Comedy (2008)

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Por esta altura, quem não sabe quem é Seth MacFarlane pode ser considerado um analfabeto no que diz respeito a cultura popular. A outra opção é irem rapidamente procurar no Wikipedia ou na IMDB para um pouco de “sabedoria instantânea” e mais tarde dizer “Sim, sim, eu já gostava dele quando foi ajudante do técnico de som em Bexigas de Raul “.

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Paradise Now (2005)

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Paradise Now é um filme do tipo “O Outro Lado”. Mas que tipo é esse? É quando somos confrontados com uma visão interna de algo que estamos habituados a ver de fora. Como é o caso da guerra do Iraque vista por iraquianos, o ataque de Pearl Harbour vista por japoneses ou mesmo o desembarque na Normandia vista por alemães. Nós estamos habituados a julgar coisas com base na informação parcial que recebemos e o caso do conflito da Palestina é bastante pungente, uma vez que a única coisa que a TV ocidental nos mostra são miúdos às pedradas, viúvas e mães chorosas ou grandes multidões a queimar bandeiras .

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Superbad (2007)

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O comédia teenager de liceu já existia muito antes de American Pie. As “carcaças velhadas” da minha geração lembrarão concerteza a saga Porkies ou mesmo o injustamente esquecido Loose Screws. Apesar de serem exemplos de filmografia a martelo, são marcos de crescimento para quem viveu a adolescência ao seu ritmo. American Pie veio trazer para o mainstream a comédia sexual teenager, que começa frequentemente rebelde e acaba dentro dos limites do politicamente correcto, a roçar o puritanismo evangélico da sagrada preservação da virgindade. Mas até agora este tipo de filme sempre esteve contido dentro do brainless teen movie de elevada escatologia e comédia de “bater com a cabeça porta” ou o habitual peidinho despropositado. Até agora, disse eu.

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Meet the Spartans (2008)

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Pode facilmente avaliar-se uma sociedade pelos gostos em entretenimento. Não em actos isolados ou fenómenos mediáticos temporais, mas pelos franchises que se recusam a morrer, por mais deprimentes que sejam, porque o público insiste em se auto-flagelar pagando para ser enrabado culturalmente. Dentro deste esquema de sodomia psicológica, encontra-se este Meet The Spartans, que vem na senda de nulidade dos Scary Movies, Date Movie, Teenage Movie, Superhero Movie ou Epic Movie.

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Exorcist: The Beginning (2004)

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Quem não borrou as cuecas de medo aquando da estreia do primeiro exorcista? Ninguém? Eu também não, mas podia acontecer… Adiante. O Exorcista original é um marco no cinema mundial e não falo apenas de terror. É um estilo cru e não estilizado, fazendo crer a qualquer cinéfilo que aquilo podia acontecer em sua casa ou na casa do vizinho. Depois disso os produtores ainda sacaram umas massas a parolos com duas sequelas. Confesso que nem me lembro bem como se desenvolvem essas sequelas, mas lembro-me que eram uma boa merda. Aliás, qualquer filme que tenha um número no fim está fadado a ser xunga. Se bem que actualmente já os substituiram com subtítulos catitas para enganar pacóvios. Se pensarem bem nas sequelas que viram ultimamente, só os filmes de zoofilia e porno brasileiros é que têm números, como por exemplo, “O cavalo do vizinho 15” ou “Buraquinhos quentes de Paraguaçú 25”. …errr… Isto sou eu a inventar, claro.

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Terminal Invasion (2002)

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Alguma vez disse aqui que Bruce Campbell era o maior? Provavelmente já. Acontece que o facto de Bruce Campbell ser o maior (The Man!) não faz com que instantaneamente os filmes em que participa sejam bons por osmose. Terminal Invasion é um filme que vive de Bruce e da sua queda para as oneliners e carnificina. Nesta caso extra-terrestres. Pelo menos é o que dizem ser aqueles vultos desfocados que aparecem por vezes no ecrã por 14 milissegundos.

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Cashback (2006)

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Aviso: Gajas Nuas Inside

Mamas, a maneira ideal de começar um post.  Como escrever um texto de tal riqueza que possa obscurecer a palavra “mamas” a abrir hostilidades? Haverá tão rendilhada prosa que possa anular o efeito “mamas”? Não, lamento mas não há. E deixando este assunto para trás passemos ao filme Cashback, uma pérola do cinema alternativo britânico, uma aconselhável cereja de deglutição lenta. E sim, tem gajas nuas e até posso colocar algumas imagens no final do texto para que mesmo quem não saiba ler possa esgalhar o pessegueiro.

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Yes Man (2008)

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Por uma vez na vida gostava de ver um filme com uma história de amor assim: rapaz conhece rapariga, rapaz finge gostar de rapariga para ganhar aposta (ou qualquer outro reles subterfúgio narrativo), rapaz namora com rapariga, no pico do amor rapariga descobre aposta (ou o reles subterfúgio narrativo), rapariga afasta-se do rapaz em lágrimas, rapaz percebe que realmente ama rapariga, rapaz chora à chuva com uma balada hard-rock, nos últimos 3 minutos rapaz corre desesperadamente para reatar a relação amorosa com a rapariga, rapariga encontrada em casa enforcada na casa de banho (mortíssima e com moscas), rapaz atira-se da janela e cai no alcatrão e sobrevive com uma perna e braço partido, camião do lixo não vê rapaz na estrada e passa-lhe por cima arrastando-lhe as entranhas ensanguentadas até 800 metros mais à frente…

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The Day After Tomorrow (2004)

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Em primeiro lugar deixem-me dizer-vos que não sou grande fã destes filmes “bigger than life” de catástrofes. Posto isto, que a matança comece. Este filme lida com uma catástrofe global que se abate sobre o planeta. De um dia para o outro, vindo do nada, uma imensa tempestade arrasa o hemisfério norte. E porquê o hemisfério norte? Porque é uma tempestade com consciência social, de certeza de esquerda, que vem acabar de vez com os porcos imperialistas.

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Um Filme Falado (2003)

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Zombies, sangue, tripas, zoofilia e sexo em grupo, fotografia magnífica e banda sonora avassaladora são coisas que este filme não tem. No entanto o uso da palavra “zoofilia” e “sexo em grupo” serve para trazer aqui ao site uns bons 30 ou 40 visitantes, isso vos garanto. Assim como outras que vou colocando tempos a tempos para atrair populaça a este banho de cultura. [Marisa Cruz Nua] Existe em Portugal uma percentagem de população que ronda os 99.999% que encara a tarefa de olhar para um espelho a ver as unhas e o cabelo a crescer com mais entusiasmo do que ver um filme de Manoel de Oliveira. A maior para dessas pessoas nunca viu nenhum, uma prova de que o instinto e 6º sentido existem e funcionam. [Carla Matadinho faz a equipa de futebol salão do Miramar Juniores]

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My Name Is Bruce (2007)

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Já aqui falei várias vezes de Bruce Campbell. Se calhar demasiadas vezes para alguém com alguma sanidade mental. Não sou muito dado a ídolos e actores preferidos, mas posso-me orgulhosamente incluir dentro da sua legião de fans. Tudo bem, é um actor de merda, as suas escolhas de filmes não têm sido grande coisa. Não tem absolutamente nada para ser melhor que os outros. No entanto Bruce Campbell é o maior. E se tu, plebeu, nunca ouviste falar dele, suicida-te imediatamente em sinal de desonra. Vai enfiar a cabeça no fogão a gás enquanto eu fico aqui a conversar com os meus amigos cultos.

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Rob Zombie’s Halloween (2007)

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Sou fã de Rob Zombie. Mais pela música do que pelos filmes. Dos seus filmes anteriores recordo com alguma nostalgia as suas semelhanças com as sua banda White Zombie e a sua carreira a solo. E se fosse amigo pessoal dele, agarrava agora neste preciso momento no telefone, ligava-lhe e dizia “Rob, vai-te foder! Para a próxima vez que estragares um mito e um icon de culto usando a puta da tua esposa como protagonista, pode ser que acordes com uma cabeça de cavalo enfiada no cu…”.

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Shoot ‘Em Up (2007)

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Há 100 anos atrás, uma ideia estúpida era algo que se confinava ao cérebro e boca de quem a tinha. Com o advento do cinema para o povo, foi dado a alguns idiotas a possibilidade de darem corpo às ideias imbecis que outrora lhe valeriam uma justificada morte na fogueira. O idiota que pariu este ignóbil conceito de filme escreveu o guião na parte de trás de uma caixa de fósforos. Passo a transcrever o guião: “Um filmezinho com balázios, perseguições e explosões de principio ao fim. Non Stop. Ah, é verdade, balázios de três em pipa…

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