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Tag: sexo (Page 4 of 6)

A Single Man (2009)

Por uma estranha e incompreensível razão, só cerca de uma hora dentro do filme me apercebi que este não era o último filme dos irmãos Coen, este é apenas um filme com um nome muito parecido. Foi nessa altura que “Senti o gume frio da navalha até ao osso, senti o cão da morte a bafejar no meu pescoço“. Respirei fundo 3 vezes e pensei que este também nem estava a ser muito mau e avancei rumo ao final de um filme que mudou a meio. Além disso, ainda está para aparecer uma performance de Julianne Moore que não me hipnotize. Bom talvez Evolution ou o remake de Psycho, o filme mais desnecessário da História da Humanidade.

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Noite Escura (2004)

Quando eu tinha 6 anos queria ser bombeiro. Com 1o anos queria ser astronauta, mas de um império maléfico. Mas aos 16 anos a minha ambição desmedida de gerir uma casa de putas consumia-me por dentro. As coisas correram noutra direcção e acabei por ter uma profissão banal, apesar de também haver putas na minha linha de trabalho. Choro frequentemente antes de adormecer a pensar no meu sonho perdido. Mas agora que vi Noite Escura de João Canijo percebo que administrar um bordel não é tão glamoroso como pode parecer à primeira vista.

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Eastern Promises (2007)

Cru, orgânico, chocante, Cronenberg… É este Cronenberg que nos assusta, que nos faz ter pesadelos apenas mostrando a natureza humana, sem recorrer a fantasmas, assassinos de motosserra ou ataques de monstro na baixa. É apenas a carne, o desejo, o poder, a loucura ou o simples líbido. Cronenberg mostra o outro lado, o lado que não mostramos na padaria nem no centro comercial. É o lado não filtrado da humanidade em estado puro, primordial e visceral, aqueles instintos que ainda nos restam do tempo dos tigres de dente de sabre. É este Cronenberg que idolatro!

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What Happens In Vegas (2008)

Domingo à tarde. Almoço de família. Depois das 17 sobremesas finalmente chegamos ao sofá. As crianças brincam e gritam ao nosso redor. Umas torturam animais de estimação, outras incendeiam os cortinados. Da cozinha ouvem-se os gritos de protesto “Vocês são uma merda! Em vez de nos ajudarem a arrumar, vão directos para o sofá.” A TV bloqueada na SIC. O controlo remoto longe do alcance dos braços. Enquanto termino a minha água com gás na esperança de uma digestão pacífica, lá está ela. Como nos tem habituado aos domingos à tarde, Cameron Diaz em cuecas…

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Thirst (2009) a.k.a. Bakjwi

Então ouvi a última criatura: as trombetas de marfim anunciavam o fim do existência. Vinha com um cavalo de um plasma muito denso produzido por cisão termonuclear, o nome do cavaleiro era MORTE e o séquito do inferno seguia atrás (de mota). Os anjos ditavam aos mortais a origem do fim. Dos seus ouvidos escorria sangue e o efeito Doppler deixou de existir, como que num prenúncio do final do mundo racional. Antes do universo implodir numa massa disforme de sangue e tripas, projectaram um filme de vampiros para adolescentes, o sinal do fim dos tempos. Quando toda a esperança morria, enquanto as labaredas da humanidade lentamente se extinguiam, quando as mães choravam os filhos perdidos para as novelas de vampiros e os filmes da Disney eis que apareceu o novo filme de Chan-wook Park, resgatando mais uma vez a humanidade da sua mais que merecida extinção. So say we all!

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Kickass – El Gran Final (Banda Desenhada)

Eis que chega ao fim, ao capítulo 8, o primeiro tomo de Kickass. Sinceramente já andava a desesperar e a pensar que estes tipos estas a adiar o fim da mini-série para depois do filme, ou para a mesma altura da estreia. E que final, meus amigos. Não se trata apenas extrema violência gratuita com doses generosas de requinte sádicos. Trata-se de extrema violência gratuita com doses generosas de requinte sádicos com bastante humor e estilo, dentro das doses correctas. Boa combinação entre argumento e desenhos. Adorei. Clap, clap. Espero que o filme siga os seus passos. Junta anexo no “read more” mais umas imagens que achei por bem segregar, dada a sua violência extremamente gráfica.

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House of Wax (2005)

Na altura das vésperas das estreias dos grandes blockbusters e no início das férias escolares americanas, os estúdios mandam assim à laia de “ver se cola” uns filmes de horror (sic) para teenagers. Gajas boas, tipos musculados, algum sexo meio desfocado ou encoberto, pares de mamas e centenas de gajas em cuecas. Normalmente envolve um grupo composto por todos os estereotipos de liceu que vão morrer aos poucos até ficar um, ou dois se houver um casal realmente apaixonado ou pouco evidente. Tipo a gaja boa da claque e o nerd dos computadores que até é boa pessoa, mas factura pouco grelo. Muitos destes filmes passam direct to video outros ainda se aventuram nas salas. Há sempre marketing forte junto dos putos, geralmente na MTV, e concursos naquele programa da tarde da Sic Radical.

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Final Destination 4 (2009)

Todos nós temos uma história de infância em que havia perto do nosso grupo de amigos uma gaja que tinha ido para o hospital com uma garrafa de Coca-Cola enfiada na rata que não saía por causa do vácuo. Na minha terra havia uma versão spin-off do mesmo mito urbano. Um puto a quem chamavam o “piça de zebra” que alegadamente terá ficado entalado com a gaita numa garrafa vazia de lixívia e os fumos químicos ainda existentes provocaram uma descoloração na gaita que lhe deu a alcunha supra citada. Como tudo na adolescência, a realidade e a ficção estão entrelaçados fortemente de modo a que o LSD perto daquilo é uma pálida pastilha de paracetamol.

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Crossed – Banda Desenhada

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Normalmente um filme de zombies tem um grupo de sobreviventes independente, malta muito preocupada em salvar a sua própria pele, grupos de um, sem família, sem ligações emocionais a ninguém, o que lhes permite um ângulo muito grande de acção e a matança é sempre descomprometida. Mas se houvesse mesmo uma epidemia zombie (nem acredito que disse isto) as coisas não seriam assim. Haveria famílias, casais, crianças, pessoas com vários tipos de dependências que lhes impedia a deslocalização. E muitas mortes deste pessoal. Filmar isto é impensável, porque um realizador pode ser audaz mas nunca suicida. E quem entra com o dinheiro gosta de garantir algum retorno, nem que seja para pagar os juros. Aqui entra a banda desenhada, removendo os limites da consciência humana com um disclaimer na capa. Continue reading

The Preacher – Banda Desenhada

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Os códigos audiovisuais que regem aquilo a que chamamos “um bom filme” não se confinam ao âmbito do cinema. Muitas vezes temos muito mais qualidade de entretenimento na banda desenhada. Enquanto que as variáveis para sacar lucro de um filme são tantas que reduzem um potencial bom filme a um patético esforço, na banda desenhada os limites são praticamente inexistentes. Há muito que a BD deixou de ser apenas histórias de super-heróis travestidos de licra para crianças e adolescentes e abriu um fabuloso mundo a todos aqueles que se fartaram de esperar por uma mudança significativa na 7ª arte.

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Hey now, you’re a rock star! – Chewbacca à Sexta

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É por todos nós conhecida a afinidade que Chewbacca tem com o mundo da música. Apesar dos seu emprego de salteador espacial lhe roubar grande parte do tempo e o acto de acasalamento Wookie chegar às 72 horas de duração, Chewbacca tentou encaixar esta faceta rockeira nos seus tempos livres. Esta foto foi encontrada no espólio de Rondrum T’Nic, um famoso fotografo na orla da galáxia que era mais conhecido como fotógrafo oficial dos Hutts, especialmente para baptizados, casamentos e decapitações em massa.

O Trans-Xunga – Contrafacção Cinematográfica

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Quem nunca comprou para o seu filho (ou sobrinho ou criança genérica) o Hercules ou Pocahontas e só depois percebeu que é um clone barato feito algures num país oriental? Quem nunca alugou, comprou ou assistiu a um filme que se parece em tudo com outro que já vimos, mas na realidade é de extremo baixo orçamento e só é distribuído porque vai montado na publicidade que o original fez? Toda a gente… Hoje quero-vos falar do fenómeno da contrafacção cinematográfica. É uma situação que ocorre a cada vez que há um filme ainda em formato teaser, com um ano um mais de pré-publicidade ou hype mediática. Os exemplos que vos trago são Transmorphers, Snakes on a Train e Monster. Não vi nenhum deles, mas penso que o obrigatório trailerzinho do youtube é auto-explicativo.

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Hip Hop Wookie – Chewbacca à Sexta

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Chewbacca tinha um primo bazofe, o Celso, que estava no desemprego e gastava todo o subsídio em correntes, pulseiras de brilhantes e calças que não tapam o rego do cu. Mas Chewbacca tinha uma dívida de sangue para com a mãe de Celso, por causa de uma disputa com duas prostitutas anãs da famosa cadeia de bordéis “Kanzana Ville”, nas luas de Shiluk. Assim, o nosso felpudo herói foi obrigado a financiar um CD de hip hop para Celso e aparecer na capa na esperança que a sua fama fizesse render o investimento. O disco não vendeu mais de 1500 exemplares. Celso acabou por arranjar emprego como picheleiro num velho cruzador imperial convertido para turismo.

Hitman (2007)

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Pior do que um jogo adaptado de um filme só um filme adaptado de um videojogo. Sendo a verdade reconhecida internacionalmente, qual a fórmula para fazer chegar às salas multidões de barrascos à espera de não adormecer? Oferecer um bilhete de cinema em troca de um estupidamente inflacionado pacote de pipocas e a promessa de, possivelmente e com sorte, poderem ver de soslaio uma ponta da mama da protagonista ou um pouco de sexo simulado. Grande trabalheira quando podiam simplesmente parar ao lado de uma estação de serviço perto de um milheiral, gamar 5 espigas de milho e comprar o “Bobby, o cão lambão” por 8 euros… Com a vantagem de poderem esgalhar o pessegueiro na privacidade do lar, coisa incomodativa de fazer no cinema.

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A Complete History of My Sexual Failures (2008)

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Em meados dos anos 80 tinha uma vizinha , a Rosa, que nutria um fraquinho por mim. Um dia levei-a a minha casa e no meio da mútua investigação anatómica meti-lhe o trailer de um filme que tinha alugado. Salteadores de Atlantis. A sequência que ela viu envolvia 2 atropelamentos mortais, uma senhora a ser trespassada por uma seta no crânio e uma decapitação com um cabo de aço. A Rosa olhou-me num misto de repulsa com reprovação (lábio hirto e olhos arregalados) e arranjou uma desculpa esfarrapada para sair apressadamente. Fui ter com os meus amigos e disse-lhes que tinha que reavaliar as minhas metodologias de engate. Um deles pediu para cheirar os meus dedos “investigadores”…

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Teenagers From Mars – Graphic Novel

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Macon é um adolescente que está no limbo da juventude. Acabou o liceu, tem um McJob decadente e não encara o futuro com grande optimismo. Habitante de Mars (cidade americana), criador de banda desenhada e ávido cinéfilo de filmes de zombies. Juntamente com a sua recém miúda vê-se envolvido num grande sarilho que envolve o puritanismo de uma pequena cidade americana e um fictício exército de libertação das bandas desenhadas.

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