Alguma vez disse aqui que Bruce Campbell era o maior? Provavelmente já. Acontece que o facto de Bruce Campbell ser o maior (The Man!) não faz com que instantaneamente os filmes em que participa sejam bons por osmose. Terminal Invasion é um filme que vive de Bruce e da sua queda para as oneliners e carnificina. Nesta caso extra-terrestres. Pelo menos é o que dizem ser aqueles vultos desfocados que aparecem por vezes no ecrã por 14 milissegundos.
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De há algum tempo para cá tenho vindo a batalhar-me selvaticamente com o meu filho por um lugar na TV. O puto é novo, ainda não tem um ano, mas já exige alguma exclusividade televisiva. Demais para o meu gosto. Mas lutar com um puto é complicado porque eles acabam por vencer por cansaço. E depois há que aguentar longas horas das mais irritantes músicas alguma vez compostas. Um dos que mais detesto é, sem dúvida, o Ursinho Gummy. Este urso é um enigmático personagem criado nos estúdios de Satanás com o único propósito de programar as nossas crianças para nos assassinar no sono com uma faca do pão ou então para entrarem numa faculdade aos 21 anos com uma metralhadora debaixo da gabardine e começar a despachar malta como um padeiro em noite de S. João!
Já aqui falei várias vezes de Bruce Campbell. Se calhar demasiadas vezes para alguém com alguma sanidade mental. Não sou muito dado a ídolos e actores preferidos, mas posso-me orgulhosamente incluir dentro da sua legião de fans. Tudo bem, é um actor de merda, as suas escolhas de filmes não têm sido grande coisa. Não tem absolutamente nada para ser melhor que os outros. No entanto Bruce Campbell é o maior. E se tu, plebeu, nunca ouviste falar dele, suicida-te imediatamente em sinal de desonra. Vai enfiar a cabeça no fogão a gás enquanto eu fico aqui a conversar com os meus amigos cultos.
George Romero realizou o primeiro filme de zombies (vénia em respeito). Delineou as regras do filme de zombies que se têm mantido relativamente inalteradas desde então, à excepção daqueles desalinhados ingleses e os seus zombies on speed. Mas desde Night Of The Living Dead (1968) parece que tem sempre feito o mesmo filme de zombies mas em locais diferentes (ou horas do dia diferentes). Haverá ainda paciência para mais uma carnificina zombie de Romero? Há, mas pouca…
Sou grande fã de Rob Zombie desde 1992. Não do realizador, mas do músico. Um dos meus albuns preferidos continua a ser “La Sexorcisto: Devil Music Volume One”, mesmo depois de tanto ano. Ainda hoje ouço com alguma frequência el gran exito Thunder Kiss ’65 ou o fabuloso Black Sunshine. Era do tempo em que todos tínhamos CDs legais e comprados e se os queríamos piratear tinha que ser em cassete, crómio de preferência.
Eden Lake é um filme aterrador, diabolicamente pervertido. É filme de terror no verdadeiro sentido da palavra. É como um passeio pelas idílicos bosques ingleses, pejados de esquilos e verdejantes prados onde o orvalho matinal é eterno, o cheiro a frescura é encantador, mas nós estamos amarrados com arame farpado à grelha frontal de uma Ford Transit ferrugenta que atravessa o bosque a 120km/h a arder. Carrinha essa que não tem condutor e vai direitinha a um plátano…
In a world devastated by a pandemic virus that turns human beings into primitive and bloodthirsty creatures, Marco and Sonia set off to find a secret base to escape from the “mutants”. When the latter attack them, Marco is contaminated too. Little by little, he undergoes the same changes. Sonia, who is expecting a baby, is then forced to fight her worst enemy, the man she loves.
Pior que Uwe Boll só “pós Uwe Boll”…
Dois cientistas (???) e um grupo de intervenção militar (???) partem em busca do zombie original, o primeiro a ser zombificado, para tirar uma amostra de DNA. E quando faltam 10 minutos para o complexo explodir, os nossos amigos têm 2 horas para resolver o problema. Confuso? Nem por isso, é simplesmente idiota.
Humm…
Rejubilai, povo triste! A crise não vai acabar mas vai ser bastante atenuada pois Sam Raimi deixou-se de paneleirices (leia-se Spiderman) e começou a escrever aquilo em que realmente é bom: Evil Dead. Melhor ainda, Ash continuará a ser interpretado por Bruce Campbell, senhor todo poderoso da série B. Ainda só escreveu 7 páginas de guião, mas eu vou já fazer fila com uma tenda para a porta do cinema. Isto, claro, se ainda houvesse cinemas fora de centros comerciais.
O remake do The Crow vai mesmo avançar, mas o realizador Alex Proyas (do original) não está muito de acordo com a ideia. Segundo o próprio:
“I have nothing to do with the remake of The Crow. That’s other people involved with that and I wouldn’t even dream of remaking the movie, because as far as I’m concerned that’s Brandon Lee’s movie and that’s why I finished the movie – in memory of Brandon. That’s the only reason I finished it actually.
Começam a aparecer online os primeiros detalhes do remake do mítico, hyperclássico, senhor de todos os Slashers, Nightmare on Elm Street com o ainda mais mítico Freddy Krueger . As más notícias é que vai ser produzido pela equipa de Michael Bay, que é como quem diz: muito estardalhaço e piruetas e pouco sangue e tripas. As boas notícias é que o filme poderá ter uma abordagem inovadora, de outro ângulo que poderá não colidir com a story line original. Os detalhes podem conter spoilers e para os ler é preciso carregar no Read More…
Takashi Miike, quando quer, kicks ass… Este é considerado a sua obra prima por muitos e um dos seus melhores por outros. Grande parte dos filme de Miike acabam por ser uma bizarra e surreal experiência para as bandas da violência extrema. Conjugam o humor para suavizar actos que envergonhariam por completo Torquemada e os seus lacaios da inquisição espanhola. Neste filme tudo é diferente. É um poderoso filme de emoções bem transmitidas, de amor e ódio incontrolável e, claro, sangue à baldada.
Da secção: Filmes que não vi até ao fim, ou se vi foi em Fast Forward…
Apesar dos últimos avanços tecnológicos, culturais e sociais, China será sempre para mim o país onde as mulheres têm a genitália na horizontal. Ao que parece sou acompanhado nesta absoluta ignorância acerca da cultura chinesa por toda a equipa técnica/criativa (sic) deste Mummy 3, que pega no hype em volta da China e dos Jogos Olímpicos de 2008 e teleportam para lá mais um capítulo das múmias assassinas, que toda a gente julgava morta e enterrada (no sentido literal, figurado e toda uma vasta gama de multi-dimensionalidade de sentidos que possam imaginar…).
Sai hoje dos cuidados intensivos Fernando, um gajo conhecido por ter realizado uma curta metragem chamada “Salsa Negra”, em que Pauliteiros de Miranda dançam a Marcha Imperial ao lado do Nicolau Breyner que está sentado numa pedra, junto ao rio Zêzere, a depenar frangos vestindo uma t-shirt de licra do Hard Rock Cafe de Souselas e um capacete de clone trooper, sem calças. Mas não foi isso que o levou ao hospital. Ele é também o gajo que me aconselhou o filme The Happening de M. Night Shyamalan.
Um multi-bilionário americano viaja em negócios com a esposa até à Bulgária. Um cientista da ex-URSS desenvolve uma técnica que permite recuperar o cérebro com pedaços de outro cérebro. Um taxista ex-KGB e uma psicótica cigana com ares de puta vingativa. Um robot vestido de operário da Quimigal que dança hip-hop. Uma sucessão de acidentes… et voilá! Let the cheesy fest begin!
Enquanto nadamos neste lamaçal de badalhoquice que têm sido estes últimos posts, quero-vos falar de um filme que vi recentemente com redobrado deleite, salvo seja. Não resisti a este título que é quase tão graficamente sugestivo como o próprio filme. A premissa é simples: uns militares escondem-se num bar de strip. Um deles mordido por um zombie. 15 minutos depois transforma-se e começa a infectar a malta. Ninguém pode sair porque aquele é o único cenário disponível para o baixo orçamento. Depois é gajas e zombies (ou ambos em simultâneo) até ao fim. O mesmo de sempre, portanto!
Às vezes basta apenas um bom título e a coisa dá-se. 😉

Kicking ass and chewing bubble gum
Quem é o maior? O mestre? O verdadeiro artista?. Se os prezados leitores se consideram cinéfilos e não responderam “Bruce Campbell” podem já arrumar as botas e voltar para vossa casa onde têm um poster do Titanic e outro do Brad Pitt em tronco nu. Bruce Campbell é o verdadeiro herói. Salvar o mundo? Fazer aterrar um avião num rio? Tudo isto são amendoins perante o homem que dizimou hordes inteiras de mortos-vivos com o Diabo no corpo. Tudo o que era patife no domínio da assombração, possessão, desmembramento e morte violenta por meios sobre-naturais tinha um fim precoce às mãos deste semi-deus da caçadeira de canos serrados. E Bruce ganhou este estatudo 3 vezes, só na saga Evil Dead. Carago, este é o homem que trata o Necronomicon por “tu”.
O que é que farias se estivesses numa casa com a tua namorada, rodeado por um grupo de psicopatas com facas, às 4 da manhã e tivesses um carro na garagem? Obviamente! Ias embora buscar ajuda no carro, quentinho e fofinho, e deixavas a gaja (a quem tinhas pedido em casamento há 2 horas) com uma faca de descascar batatas e uma t-shirt a dizer “Please, be gentle with the ass raping!”.
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