
Cinema não é apenas os filmes que planeamos, aguardamos e vamos entusiasmados ver em sala. Não são apenas os filmes que compramos ou alugamos no Sr. Joaquim e que assistimos em casa, numa espécie de ritual, o escurinho ideal, aquela almofada preferida e às vezes, em dias de batota, uma tacinha de torresmos. Não são apenas os dates para ver filmes detestáveis que toleramos porque o ambiente é propício ao coito. Cinema por vezes também são aqueles filmes que apanhamos a meio, numa insónia de hotel, que têm tantos atores conhecidos, têm meios de produção generosos e algum talento por detrás que nos perguntamos como nos escaparam. Anon é um exemplo destes últimos e a resposta à pergunta “Como é que me escapou?” é “Porque é o pior filme de sempre”.
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