A tecnologia avança de modo vertiginoso, descontrolada, eufórica… Uma corrida desenfreada que já dura desde que DaVinci alinhou umas rodas dentadas debaixo de uma pele de cabra. Vivemos num tempo de imprevisibilidade tecnológica, milhões de engenheiros e cientistas a trabalhar, coordenar esforços, em busca do santo graal tecnológico: um robot com entrefolhos correctamente anatómicos que se possa foder. Será a empresa que o criar que poderá controlar o planeta, mudar regimes, criar estratégias globais. Quem entre nós não apreciaria ter um parceiro sexual topo de gama que tivesse um botão de off e esperasse o sono do amado para actualizar o firmware na pacatez da noite? Depois de engomar camisas e lavar as bancas da cozinha. E é por aqui que a nossa psique colectiva alinha o progresso da humanidade.
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Uma rebelião de patinhos de borracha humanizados que dança freneticamente ao som dos Bloc Party é barbaramente reprimido por uma força policial que usa, claramente, meios demasiado violentos para a situação. O que os polícias não sabem é que ao serem tocados por um patinho de borracha humanizado tornam-se também eles em felpudos e amarelinhos patinhos que dançam freneticamente ao som dos Bloc Party. Algum tempo depois apenas um pequeno grupo de sobreviventes resiste à transformação em patinho de borracha. Barricados na estação de serviço de Antuã, com os últimos pastéis de bacalhau comidos e atormentados por violentas crises de refluxo ácido conversam acerca da exorbitância incompreensível dos valores dos produtos nas auto-estradas. Quando uma rapariga loura, ar inteligente e mamas de invejável robustez se prepara para elucidar estes corajosos sobreviventes acerca da necessidade inflacionária de preços especulativos face às rendas pornográficas que as concessionárias cobram a honestos comerciantes para manter uma estação de serviço a funcionar, começa a ouvir-se ao longe Bloc Party. E enquanto o sol se põe, uma enorme mancha amarela começa a aproximar-se para aquela que será a batalha final pela última réstia de humanidade. Homem Vs Pato de borracha humanizado que dança freneticamente ao som dos Bloc Party. Som ensurdecedor, baixos poderosos que tremer as estruturas de betão. Gritos. Tensão lésbica. FADE OUT
No final de Iron Man 2 mijei-me de pânico pelas pernas abaixo por ter tido uma pequena amostra daquele que é o meu maior pesadelo. Uma ameaça que há anos paira sobre nós, qual piano de cauda, que vai e volta consoante as marés. Um evento que poderá por si só por fim à humanidade tal como a conhecemos, nem que seja por breves segundos. Estou a falar, como é óbvio, do ameaçado remake de Robocop, essa incerteza que nos retira força de vida a cada dia que passa.
É o que dá vender os direitos aos japoneses… Depois de um miserável Robocop 3, com um samurai cyborg, temos Robocop a prostituir-se na publicidade nipónica, neste caso a vender pedaços de galinha para fritar, os vulgos nuggets.
Estas fotos foram encontradas numas calças de ganga de Chewbacca, esquecidas numa lavandaria da província de Mantikii, em Coruscant. Supõe-se que tenha sido tirada numa excursão ao Santo António de Dagobah, para cumprir uma promessa que Chewbacca terá feito quando se viu prestes a ser comida de verme às mãos de Jabba The Hut. Não se sabe o que faria com C3PO mas decerto não seria nenhuma missão diplomática. No entanto é de notar de C3PO além da capacidade de dominar 6 milhões de formas de comunicação teria ainda uma adenda no seu manual de instruções chamada “Como activar o modo de alívio manual“, seguido da frase em letras minúsculas “se é que me estou a fazer entender!“
O Arapuk chamou-me a atenção para este fantástico trailer. Uma mistura de Terminator 2, com Casshern, com Transformers, com meia dúzia de pornos japoneses e narrado pelo vocalista dos Napalm Death com aparentes sintomas de laringite. Nunca tinha visto ninguém ser assassinado com um camarão panado nem uma gaja ser atingida com uma espada de samurai pelo cu adentro…
Sleeper é uma genial incursão de Woody Allen na ficção científica. Passado no ano 2173 recebeu o ignóbil título português de “O herói do ano 2000”, uma falha de aproximadamente 173 anos que se deve ao facto de nenhuma das pessoas envolvida na tradução do título ter visto o filme. É o filme que Woody Allen fez no ano em que eu nasci e tem as lendárias cenas do Orgasmatron, as Orbs (droga do futuro) e uma luta épica com uma banana e um espargo gigante, isto enquanto o mundo é governado por um nariz…
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