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Top 9 de Evil Clowns

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O Evil Clown é uma instituição na indústria do entretenimento multimédia. Cinema, televisão e videojogos usam o Evil Clown em momentos chave, como uma metáfora de que toda a esperança está perdida. Quando o símbolo máximo da felicidade infantil falha, o que existe mais? A mais funesta escuridão e o horror das trevas. Pelo menos foi isto que aprendi na escola primária, quando os conteúdos eram muito mais completos. Evil Clown não tem tradução feliz para português. Nada que faça juz à sua maldade. Palhaço mau? Maléfico? Maligno? Seja qual for a expressão em português, soa sempre larilas. Comecemos, como manda o protocolo, pelo fim…

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Kick-Ass: Sickening violence… just the way you like it!

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Um jovem banal, perfeitamente mediano, viciado em banda desenhada decide fazer um fatinho de borracha e ser o primeiro super-herói lá do bairro. Tendo sucesso mediática nas suas primeiras investidas começa a atrair um mundo de tipos armados em super-heróis numa corrida pela popularidade. Salvar malta é que nada!… Isto, claro, com a mais selvática violência que a Marvel consegue produzir.

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9 Songs (2004)

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Na edição de 2004 do festival de cinema de Cannes uma pedra atingiu o charco. A violência foi tal que acabou por criar um vortex sufucientemente forte para arrastar consigo toda a atenção mediática. Todos tinham opinião formada de gabarito doutoral. Michael Winterbottom, famoso realizador de filmes como 24 Hour Party People, Welcome to Sarajevo ou Jude, oriundo do púdico Reino Unido, lança um filme que com sexo explícito… E quando falo de sexo explícito, não é uma piroca a roçar ao de leve uma farfalhuda ratinha ou um broche ocultado pelas sombras, é foda dura e crua com direito a grandes planos, masturbação feminina e o famoso “money shot”.

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Séries de Ficção Científica dos anos 80

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Séries de ficção científica dos anos 80, essa praga. Ainda hoje pago psicoterapia pelos danos que me causaram. Galáctica, Buck Rogers no Século XXV, Space 1999, Captain Powers and The Soldiers of The Future e V. Uma autópsia detalhada ao estilo “análise de danos psicológicos”. Uma viagem ao mais negro que a mente humana tem para oferecer: xunga do velho!  (música em background que acompanha este texto)

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Last of the Living (2008)

Last of the Living (2008) 21 anos depois de Bad Taste de Peter jackson, eis que nos chega mais uma pérola do cinema de terror neozelandês ultra-low budget. Com um orçamento de 5 dígitos apenas, Last of the Living compensa em sentido de humor e frescura o que lhe falta em meios. E voilá, estamos perante uma nova estirpe de filme de zombies, o filme “quase sem zombies”.

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Planet Terror (2007)

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Como sempre, uma experiência em BioTecnologia corre mal. Propaga-se uma epidemia de zombies de que não há memória. Daí até uma stripper boa como tudo usar uma metralhadora como prótese na perna, é um passinho. Uma hora de inspirada carnificina total depois (e o desaparecimento de uma bobine) e estamos perante um clássico instantâneo. É só juntar água? Não, é só juntar baldes de sangue e o infindável talento de Roberto Rodriguez

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Cashback (2006)

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Aviso: Gajas Nuas Inside

Mamas, a maneira ideal de começar um post.  Como escrever um texto de tal riqueza que possa obscurecer a palavra “mamas” a abrir hostilidades? Haverá tão rendilhada prosa que possa anular o efeito “mamas”? Não, lamento mas não há. E deixando este assunto para trás passemos ao filme Cashback, uma pérola do cinema alternativo britânico, uma aconselhável cereja de deglutição lenta. E sim, tem gajas nuas e até posso colocar algumas imagens no final do texto para que mesmo quem não saiba ler possa esgalhar o pessegueiro.

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Shortbus (2006)

shortbusSentei-me para ver um filme. Uma história de amor de contornos alternativos, passada em Nova Iorque. Um filme independente da velha guarda. Virei-me para o lado para  picar mais um torresmo da frigideira, e quando olho para o ecran outra vez estavam 3 homens numa roda de broche. Com uma intensidade que pareciam imersos num transe religioso de lambeta. Eu não sou púdico e muito menos homofóbico, mas ver um homem a enfiar 3 dedos no cu de outro enquanto lhe enverniza o escroto a cuspo é onde eu traço meu limite da tolerância.

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Mutants – Trailer

In a world devastated by a pandemic virus that turns human beings into primitive and bloodthirsty creatures, Marco and Sonia set off to find a secret base to escape from the “mutants”. When the latter attack them, Marco is contaminated too. Little by little, he undergoes the same changes. Sonia, who is expecting a baby, is then forced to fight her worst enemy, the man she loves.

Pragas Cinematográficas: Os Reboots

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Que histórias irão ver os nossos filhos ver nos cinemas? As mesmas que nós! E que histórias irão ver os nossos netos nos cinemas? As mesmas que os nossos filhos. E são exactamente iguais? Não. Irão ser aguadas, estupidificadas e polidas ao ponto de daqui a 15 gerações todo os filmes serem um lençol branco, ao vento, com uma música da Enya e uma mensagem final que envolve, invariavelmente, a força da amizade, tretas religiosas e uniões politicamente correctas que são inversamente proporcionais à hipocrisia de raízes satânicas praticados pelos grandes estúdios, que no futuro serão apenas 2: Sony Pictures e Sony Pictures Kids…

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Rambo (2008)

Mais do que um dos melhores filmes de acção de todos os tempos, Rambo é uma catástrofe natural à escala global alimentada a testosterona pura. É preciso ser da minha geração, que teve em Rambo um dos ídolos de adolescência, para compreender este fenómeno. E todos nós, os trintões, sabemos que não há volta a dar. Podemos falar mal, dizer “Ah, já tá velho e gordo”, mas vamos invariavelmente ter que o ver. Largamos as namoradas e esposas algures, porque este não é filme para se levar uma gaja.

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Wristcutters: A Love Story (2006)

wristcutters

O cinema alternativo americano tem-se ultimamente vindo a uniformizar ao ponto de se poder já encontrar uma fórmula de funcionamento. Enquanto nas décadas passadas o cinema alternativo (estirpe Sundande) era mais surreal e estratosférico, ultimamente tem vindo a apontar para a fórmula de contar uma história (simples e convencional) usando meios narrativos e estéticos não convencionais. Há aquele ambiente de “what the fuck!?!“, mas no final o amor tudo conquista. Wristcutters é uma pérola em que, em boa hora, tropecei.

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Army of Darkness (1992)

Army Of Darkness (1992)

Kicking ass and chewing bubble gum

Quem é o maior? O mestre? O verdadeiro artista?.  Se os prezados leitores se consideram cinéfilos e não responderam “Bruce Campbell” podem  já arrumar as botas e voltar para vossa casa onde têm um poster do Titanic e outro do Brad Pitt em tronco nu. Bruce Campbell é o verdadeiro herói. Salvar o mundo? Fazer aterrar um avião num rio? Tudo isto são amendoins perante o homem que dizimou hordes inteiras de mortos-vivos com o Diabo no corpo. Tudo o que era patife no domínio da assombração, possessão, desmembramento e morte violenta por meios sobre-naturais tinha um fim precoce às mãos deste semi-deus da caçadeira de canos serrados. E Bruce ganhou este estatudo 3 vezes, só na saga Evil Dead. Carago, este é o homem que trata o Necronomicon por “tu”.

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La Haine (1995)

Jusquici tout va bien

Jusqu'ici tout va bien

O cinema sub-urbano das culturas marginalizadas, dos queimadores de carros, tem o ponto alto em La Haine, verdadeiro Opus de Mathieu Kassovitz. Um murro no estômago para todos os que têm a imagem de França como o El Dorado dos ordenados, onde se encontram leitores de DVD no lixo e onde as cassetes dos artistas chegam um ano antes do que a Portugal.
Diga-se também, em abono da verdade, que a partir de então Mathieu Kassovitz nunca mais fez nada de jeito…

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